Lisboa: 5 restaurantes para amantes de carne

Para quem ainda não abriu mão dos prazeres da carne — ou abre uma exceção de vez em quando para pratos que valem realmente a pena —, um quinteto de peso, entre Lisboa e o Algarve, onde a origem do produto e a sua execução não deixam margem para dúvidas

TABERNA DO LOPES-SANTUÁRIO DA CARNE (SANTO ANTÓNIO DO TOJAL-LOURES)

O nome não engana. Ao almoço há pratos do dia como o cozido à portuguesa (às quintas), o arroz de pato (às terças) ou a vitelinha assada no forno (às quartas) e doses individuais de pratos populares como as costelinhas de porco, a vazia maturada ou o T-Bone. Para o jantar ficam reservados, em porções maiores, estrelas como a costela de vaca na brasa e forno (12 horas), a carne arouquesa com 90 dias de maturação, o entrecosto com 35 dias ou a carne do boi castrado Barroso.

 

BRASA DA BELA VISTA (SÃO DOMINGOS DE RANA)

Misto de churrasqueira e adega, assentou arraiais na Estrada da Rebelva, em São Domingos de Rana. Das suas brasas saem o frango, o entrecosto, as febras ou a entremeada. São, no entanto, as espetadas (maminha, mista, saloia ou do lombo), juntamente com o naco do lombo na pedra e a carne de porco preto, que mais saem e atraem, há anos, uma clientela leal. As doses são bastante generosas, acrescente-se.

 

BEHER (LISBOA)

Porque nem só de petiscos se faz a oferta de uma casa como a Beher, conhecida pelo sua charcutaria fina, a unidade da cadeia espanhola instalada na Baixa lisboeta reserva para quem vem com mais apetite pratos de maior “sustança” como os grelhados (ideais para partilhar), a paella (com costilla e presa), o tataki de solomillo e a presa ibérica. Para acompanhar, há vinho português e cerveja espanhola da gama Mahou.

 

URBAN GRILL (PORTIMÃO)

Negócio familiar de ucranianos estabelecidos há muito em Portimão que viram na cidade potencial e espaço para abrir uma steakhouse. O Urban Grill abriu em setembro de 2020 e teve desde o começo a preocupação de se adaptar a Portugal, pelo que todos os cortes, de carnes nacionais, são para partilhar (servem de 1 a 6 pessoas) e vêm acompanhados de batatas fritas e saladas.

 

BRAVA (ALMANCIL)

Ao contrário de muitos outros restaurantes algarvios, o Brava, em Almancil, não encerra durante os meses mais frios e até prevê a inauguração de um jardim de inverno por estes dias. Assegurado o conforto, as atenções vão para a seção da carta denominada de “Da Terra”, onde nos perdemos entre propostas como o tártaro de vitela, a picanha argentina, o mini hambúrguer, um dos grandes sucessos da casa, o taco mexicano ou, como não, um suculento rib eye.