Beher

Petiscar à espanhola na Baixa lisboeta

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10€ - 20€ /preço médio

Da contração dos nomes Bernardo Hernandez, o fundador, nasceu, na década de 1930, numa pequena localidade da província espanhola de Salamanca, a marca Beher que faz dos produtos de porco 100 por cento ibérico o seu grande cartão de visita. O negócio, familiar, já vai na quarta geração mas só a partir de 2014, ano em que também inauguraram duas quintas no Alentejo onde os porcos são alimentados a bolota, se aventuraram num conceito que combina charcutaria e restaurante.

Primeiro em Espanha, depois em Portugal (Porto e Lisboa) e Alemanha. Faz sentido: o termo ibérico abarca um produto comum aos dois países e ambos possuem uma grande tradição na preparação e degustação de pratos confecionados a partir desta carne. A Beher de Lisboa, instalada em dois pisos de um edificio da Baixa, na esquina da rua da Prata com a rua de Santa Justa (não são todos os que se podem gabar de ter uma esplanada com o Elevador de Santa Justa como pano de fundo), faz gala na sua barra (o balcão) onde dispõe vários produtos embalados de charcutaria, queijos e pratos frios, mas é difícil desviar os olhos do cortador de presunto.

O jamón ibérico é, como não podia deixar de ser, a estrela-maior desta casa (com destaque para o premiadíssimo Bellota “Oro” Pata Negra), e pode ser pedido em diferentes tipos de porções, em combinados, em tapas, em ovos, em bocadillos, em tostas ou, como não, nas deliciosas croquetas. As tapas e os petiscos são, claro está, a grande base das entradas e há que venha só por eles — com mais ou menos vagar, optando por ficar nas mesas ou ao balcão —, mas a chef Maria Matos, brasileira radicada em Portugal, que chegou à Beher há coisa de 1 ano depois de passar pelas cozinhas da Go Natural e de A Padaria Portuguesa, tem sabido inovar sempre que possível.

As suas criações, como a Francesinha Ibérica (na qual usa pão de brioche, presa e longaniza ibéricas e um molho mais suave do que o habitual) que pode igualmente ser servida como uma mini tapa (tal como o hambúrguer, já agora), têm-lhe valido um bom destaque no festival Rota das Tapas. Entre os pratos com maior substância, os mais pedidos são os grelhados (ideais para partilhar), a paella (com costilla e presa), o tataki de solomillo e a presa ibérica. Para acompanhar, há vinho português e cerveja espanhola da gama Mahou.

No final, não faltam os churros, tão espanhóis, ou a crema catalana (parente do nosso leite-creme) para adoçar a boca dos mais gulosos. Pensada para funcionar ao longo de todo o dia, sem a rigidez de horários para isto ou aquilo, a Beher possui serviço de entregas e reserva a sala de baixo para grupos maiores com menus personalizados. Que viva España em Portugal.

Rua da Prata, 249, 1100-249 Lisboa

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